O núcleo Photography and Film Studies do Instituto de História de Arte e a Leopardo Filmes organizam, no dia 19 de Julho, uma sessão de debate sobre “Francofonia”, uma obra do cineasta russo Aleksandr Sokurov (internacionalmente reconhecido pelo célebre “A Arca Russa”, sobre o museu Hermitage), e co-produzida pelo Museu do Louvre. O filme está já em exibição nos cinemas portugueses e configura uma importante reflexão sobre a relação entre arte, poder e identidade.
O IHA e a Leopardo Filmes convidam todos os interessados a comparecer a esta sessão de debate, que tem entrada livre e acontecerá no cinema Medeia Monumental, Lisboa, no dia 19 de Julho, entre as 21h30 e as 22h30, imediatamente após a sessão das 20h deste filme.
A moderação estará a cargo de Bruno Marques e Miguel Duarte Mesquita, investigadores do IHA, e serão convidados: Manuel Villaverde Cabral, Margarida Acciaiuoli e João Mário Grilo – um sociólogo que esteve exilado em França, uma historiadora de arte e um realizador e estudioso em cinema.
Sinopse do filme: 1940. Paris, uma cidade ocupada. E se, no decorrer dos bombardeamentos, a guerra levasse a Vénus de Milo, a Mona Lisa, a Jangada da Medusa? O que aconteceria a Paris sem o Louvre? Dois homens em lados opostos – Jacques Jaujard, director do Louvre, e o Comandante Franz Wolff-Metternich, chefe da comissão alemã para a protecção das obras de arte em França – aliam-se para preservar os tesouros do museu. Através da narração desta história pouco conhecida, Aleksandr Sokurov faz uma reflexão sobre a relação entre a arte, o poder e a cultura.
“Francofonia” esteve em Competição na última edição do Festival de Veneza, onde foi duplamente premiado, para além de ter sido também exibido no Festival de Toronto, e em inúmeros festivais por toda a Europa.
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