Da esquerda para a direita: Álvaro Ferreira da Silva (Nova School of Business and Economics), Alexandra Curvelo (FCSH/NOVA e IHA), Francisco Caramelo (Diretor da FCSH/NOVA), Hiroshi Azuma (Embaixador do Japão) e Kiyoshi Kobayashi (Universidade de Quioto)

O Seminário Crossroads of cultures and firms: from the Age of Discovery to the Age of Globalization, resultou de uma co-organização do Instituto de História da Arte da FCSH-NOVA, NOVA School of Business and Economics e Universidade de Quioto, através dos Professores Alexandra Curvelo (Departamento de História da Arte e IHA/FCSH/NOVA), Álvaro Ferreira da Silva (NOVA School of Business and Economics) e Kiyoshi Kobayashi (Graduate School of Management e Research Center of Business Administration, Kyoto University).

Tendo decorrido no dia 5 de setembro, e contando com a participação de dez conferencistas do Japão e de Portugal, o Seminário abriu com a presença do Director da FCSH, Professor Francisco Caramelo, do Embaixador do Japão em Portugal, Hiroshi Azuma, e da Directora do IHA, Professora Raquel Henriques da Silva.

Esta iniciativa decorre da deslocação de uma delegação portuguesa a Amakusa, prefeitura da Kumamoto, de 26 a 30 de novembro de 2015, no âmbito do Projecto HIDA – The Overseas Human Resources and Industry Development Association –, em associação com a Embaixada de Portugal em Tóquio, o Instituto Camões e o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, tendo como objectivo a promoção do Município de Amakusa através do estudo e divulgação da relação histórica desta zona do Japão com Portugal, e o desenvolvimento do comércio e indústrias locais associadas à memória desses contactos.

O Seminário que decorreu na FCSH-NOVA visou discutir o contexto histórico das relações entre Portugal e o Japão, particularmente através deste território, assim como analisar a forma como a cultura material daí resultante é exposta nos quatro museus existentes em Amakusa. Em simultâneo, e dada a presença em Lisboa de alguns membros do comércio e indústria desta região do Japão, foram debatidas questões relacionadas com os desafios colocados a uma economia local num contexto global.

Em simultâneo com o prosseguimento da articulação das várias instituições académicas envolvidas, continuar-se-á a trabalhar de uma forma directa com o município de Amakusa, nomeadamente através do convite dirigido a Alexandra Curvelo, que integrou a delegação portuguesa em novembro de 2015, para colaborar com a Prefeitura de Amakusa e uma equipa de académicos japoneses, no estudo e valorização das coleções museológicas do território.