A Câmara de Lisboa, amanhã, dia 23 de maio, vai levar a reunião a discussão da proposta para a criação de um banco de arte contemporânea, que terá como missões preservar, investigar, guardar e divulgar espólios documentais e artísticos de arte contemporânea.
O Banco de Arte Contemporânea (BAC), agora apresentado, é um projeto criado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e pela EGEAC, em colaboração com a Fundação Carmona e Costa e Universidade Nova de Lisboa, através do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais Humanas (NOVA FCSH).
O BAC decorre do interesse mútuo de quatro instituições, IHA/NOVA FCSH, Fundação Vitor e Graça Carmona e Costa, EGEAC e a CML, que, entre 2016 e 2019, desenvolveram um Projeto de Investigação conjunto no domínio da História das Artes Plásticas Contemporâneas, nomeadamente do estudo dos ateliers de artistas portugueses contemporâneos sediados no Palácio dos Coruchéus, em Lisboa, de 1972 à atualidade. No âmbito deste projeto, foram abertas Bolsas de Investigação (Licenciatura e Mestrado), com a duração de 24 meses, contribuindo para a especialização de novos investigadores nas áreas disciplinares que este projeto abarcou.
A gestão do novo equipamento será da responsabilidade da empresa municipal EGEAC, que faz a gestão de equipamentos e animação cultural da cidade.
Caberá ao município lisboeta viabilizar um espaço “com condições físicas e técnicas adequadas ao funcionamento do Banco de Arte Contemporânea, designadamente que possibilitem a guarda, estudo, preservação e divulgação de espólios documentais e artísticos”.
O banco deverá também ter como missão “a articulação e a colaboração com outros equipamentos culturais, designadamente municipais e/ou outras entidades, nacionais ou internacionais, público ou privadas, com competências e/ou reconhecido mérito ou interesses na área” nomeadamente universidades, fundações, instituições e associações, assim como “contribuir para a divulgação da arte e da história da arte contemporânea.
O apoio técnico e científico na criação e organização de eventos, trabalhos de investigação ou estudos e a organização de conferências, ações de formação ou exposições são exemplos de outras competências do Banco de Arte Contemporânea Maria da Graça Carmona e Costa, que deverá ser apoiado por um conselho consultivo, do qual fará parte Raquel Henriques da Silva através do IHA/NOVA FCSH.