Exposição Documental: Práticas Artísticas Confinadas, Resistência e Colectivismo na Pandemia COVID-19 em Portugal
29 Jun. – 15 Jul.
Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras (CAC)
Ateliês de Residências Artísticas
Mesa redonda: “Resistência e Colectivismo na Cultura durante a Pandemia Covid-19” – às 16h
com Andreia Coutinho, do grupo Arte e Educadores de Serralves, Margarida Oliveira da Ação Cooperativista (a confirmar) e Alexandre Belo Morais da Convergência pela Cultura.
O projecto “Práticas Artísticas Confinadas: Resistência e Coletivismo na Pandemia COVID-19 em Portugal” abre ao público a investigação em curso. A residência académica no CAC culmina com uma exposição documental no dia 29 de Junho, na qual mostramos a documentação audiovisual e escrita que produzimos a partir de entrevistas, inquéritos, recolha de imagens, comunicados, manifestos e denúncias dos colectivos no sector da cultura constituídos durante a pandemia COVID-19. Procuramos nesta exposição fazer coincidir os nossos processos e modos de produção de investigação colectiva com a documentação reunida, e com este fim, elaborar a montagem e materiais em foco com uma lógica processual, como um arquivo corrente.
O processo de investigação em torno da produção e estabilização desta documentação encaminhou-nos para uma cronologia dos acontecimentos entre 13 de Março de 2020 até ao momento presente dos seguintes grupos cívicos, informais e associações: Ação Cooperativista, Trabalhadores de Serralves, Arte e Educadores em Luta, Convergência pela Cultura, APM Músicos de Portugal, Artesjuntxs, União Negra das Artes, AAVP – Associação de Artistas Visuais em Portugal, Vigília Cultura e Artes, os Trabalhadores da Casa da Música, a União Audiovisual, PROTO, AEAPP- Associação Espectáculo-Agentes e Produtores Portugueses, APPEE- Associação Portuguesa de Profissionais de Espectáculos e Eventos, o Movimento pelos Profissionais das Artes Performativas, a SOS Arte PT e Piso Justo.
Interessou-nos alinhavar a auto-organização destes colectivos, as suas principais reivindicações, alianças e ações políticas, com uma eventual performatividade e visualidade artística. Onde acaba a luta política e começa a performance artística? Qual o ponto sensível de intersecção entre arte, política e sociedade? Quais os resultados colectivos da luta de cada grupo? Como nos organizamos em momentos de emergência? Como instruir o valor à força de trabalho artística e/ou cultural?
Estas e outras questões serão o eixo da mesa redonda prevista para as 16 horas que contará com a presença de membros dos Trabalhadores da Casa da Música, Arte Educadores de Serralves, Ação Cooperativista e Convergência pela Cultura.
Instituições financiadoras:
Instituto de História da Arte – NOVA FCSH
Centro de Artes e Criatividade, Câmara Municipal de Torres Vedras (parceiro)