Congresso | Historiografia das Cidades | 20-21 set.

 

Congresso Internacional Historiografia das Cidades

20-21 de setembro, 2023

Fundação Calouste Gulbenkian

historiography-cities.weebly.com

 

Em 1879, Júlio de Castilho (1840-1919) publicou a obra Lisboa Antiga: O Bairro Alto, um estudo inteiramente dedicado a um dos mais importantes bairros históricos de Lisboa. A feição inovadora deste trabalho delegou ao seu autor o epíteto de «iniciador da olisipografia», cujo mérito foi inteiramente reconhecido pelos investigadores que se dedicaram ao estudo da história de Lisboa nas suas múltiplas vertentes e leituras (histórica, urbanística, arquitetónica, entre outras).
A partir de 1933 o município de Lisboa, consciente das potencialidades da história na afirmação cultural e ideológica da cidade, desenvolveu um programa concertado de divulgação da documentação dos seus arquivos e de investigações históricas. Através do enorme dinamismo dos Serviços Culturais da Câmara, foi então implementado um programa que incluiu a edição de um vasto número de publicações e a realização de palestras e exposições.
Integrado no âmbito do projeto Olisipógrafos. Os cronistas de Lisboa, uma parceria entre o Instituto de História da Arte da NOVA FCSH e a Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da Biblioteca Nacional de Portugal e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo​, o presente congresso pretende alargar o inquérito e a leitura da história de outras cidades, no contexto nacional e internacional, introduzindo novas reflexões em torno dos principais desafios e problemáticas para o futuro, desde a metodologia científica até às melhores estratégias de divulgação e envolvimento cívico.  

 

Programa final já disponível! Consulte-o aqui.
Book of Abstracts | Livro de Resumos

 

No âmbito do congresso, terá lugar o lançamento do livro

Cidade Perdida. A Maqueta de Lisboa anterior ao terramoto de 1755

20 setembro | 18h30 – 19h30

Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

Entrada livre

 

A Maqueta de Lisboa anterior ao terramoto de 1755 foi construída sob a coordenação do Gustavo Matos Sequeira, um dos olisipógrafos estudados no âmbito do projeto Olisipógrafos. Os cronistas de Lisboa e é considerada uma das mais importantes obras do Museu de Lisboa. Neste primeiro volume contam-se 50 anos de história da maqueta, desde a primeira ideia de conceção de um modelo tridimensional representativo de Lisboa antes do terramoto de 1755 até ao programa de animação virtual concluído em 2010 que ainda hoje está disponível para os visitantes do Museu.
A apresentação do livro será realizada pela historiadora da arte Maria Helena Barreiros.
Mais informações aqui.

 

© Museu de Lisboa