atualização / page update: 06/10/2020
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O IHA continua a fomentar a dimensão internacional da sua investigação. O plano estratégico aprovado para 2018-22 baseia-se no desenvolvimento de projetos de I&D, comprometidos com a promoção de investigação básica e aplicada; com o estímulo à criação de emprego científico e formação avançada de estudantes através da expansão de parcerias e da captação de novas fontes de financiamento; com o fomento e consolidação de novos campos de pesquisa no amplo campo da história da arte e com a articulação da experiência e do conhecimento da comunidade científica com a formação académica em história da arte.
Este plano responde às prioridades das Agendas 2020 da UE e 2030 da ONU e dos desafios sociais do H2020, através da promoção do turismo cultural, da regeneração de centros históricos, da vivificação de museus e monumentos, do uso de tecnologias emergentes, de projetos de curadoria, de ações pedagógicas e criativas, e de meios de comunicação capazes de transmitir conhecimento científico a públicos mais vastos.
Os seus principais objetivos cumprem-se através de três áreas fundamentais, que reforçam as práticas colaborativas e enquadram a política do IHA para a contratação de investigadores doutorados. Duas áreas coincidem com as linhas temáticas (LT) transversais: Transferências Culturais numa perspectiva global e Exposição: teoria e práticas. A terceira centra-se nos Estudos de Lisboa.
A LT Transferências culturais centra-se no estudo da migração e itinerância de objetos e ideias, dos circuitos coloniais/pós-coloniais e das redes culturais, numa perspectiva histórica e teórica. São privilegiados os estudos de arte japonesa, latino-americana, nos espaços lusófonos em África, no sul-asiático e no Mediterrâneo.
A LT Exposição: teoria e práticas estuda as convenções através das quais os trabalhos são apresentados, criticamente validados, re-visitados e mediados. A exposição é concebida como um campo multidisciplinar que envolve a produção de teoria, a construção da história, os mercados de arte e os diferentes níveis e modos de recepção. Estuda-se também o surgimento de curadores-autores, a proliferação de centros de arte contemporânea, museus e variações internacionais do modelo bienal associadas a conceitos como ‘globalização’ ou ‘multiculturalismo’. Esta linha privilegia quatro áreas: histórias de exposições, teorias e práticas de exibição, a exposição como discurso crítico e exposições na era digital.
Os Estudos de Lisboa privilegiam o universo da pesquisa aplicada, respondendo ao desafio da promoção de sociedades inclusivas e inovadoras e da especialização inteligente. Pretendem contribuir para o enriquecimento da imagem cultural de Lisboa como uma cidade histórica e como centro de uma grande área metropolitana, fornecendo conteúdos científicos passíveis de ser partilhados com o público em geral. Vai também ao encontro da promoção de um turismo cultural e sustentável e da regeneração do centro histórico da cidade, através de atividades pedagógicas, projetos de curadoria e da partilha de conteúdos em recursos digitais de acesso aberto.
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